Dijkstra
O(E*log(V))
E = Edges
V = Vertex
O algoritmo de Dijkstra é um algoritmo muito conhecido para percorrimento de grafos cujas arestas tem pesos, ele nos permite percorrer os vértices na ordem de distância para um vértice fonte. E efetivamente descobrir essas distâncias.
Mais especificamente, de uma forma tal que considerando o vértice fonte como s
, se o menor caminho de s
para um vértice u
é estritamente menor que o menor caminho de s
para um outro vértice v
, com certeza visitaremos u
antes de v
.
A forma como o algoritmo opera é muito parecida com o BFS, mas em vez de usarmos uma fila, usamos uma fila de prioridades(priorizando menores valores). O motivo de usarmos essa outra estrutura de dados é que usar uma fila não gera mais o mesmo comportamento que desejamos quando as arestas passam a ter pesos.
Como as arestas tem pesos, nosso grafo será um vector<pair<int,int>> grafo[n]
ao invés de um vector<int> grafo[n]
.
A ideia
Assim como no BFS, teremos essa fila que ditará a ordem com que os nodos serão desenfileirados (visitados). Mas agora Nossa Fila é de prioridades abriga pares ao invés de apenas um inteiro.
Pra qualquer par p
na fila, (p.first,p.second)
significa: Consigo chegar no vértice p.second
por um caminho de custo p.first
. Por isso no começo da execução enfileiramos o par (0, s)
, dizendo: consigo chegar no vértice fonte pagando 0, afinal já estamos nele no começo do percorrimento.
Quando desinfileiramos um vértice, assim como no BFS, consideramos seguir por todas as arestas que partem dele, agora com pesos.
Bem, para cada aresta, sabemos seu destino e seu peso, então, a informação que podemos tirar disso é que podemos ir para aquele destino com o custo da aresta somado com o custo para chegar no vértice que acabamos de desinfileirar.
Na implementação do BFS, na hora de verificar se devíamos enfileirar algo, verificavamos apenas se aquele destino já tinha sido enfileirado antes, usando um vetor pra armazenar essa informação.
Na nossa implementação, ao invés de um vetor marcando quais já foram enfileirados, usaremos um vetor indicando o melhor custo conhecido para se atingir cada vértice.
O motivo disso é que não há mais garantia que na primeira vez que enfileiramos um vértice já obtivemos o melhor custo para chegar nele. Pode ser que posteriormente enfileiremos um custo menor pra chegar nesse vértice.
Então, na hora de enfileirarmos, verificaremos se aquele enfileiramento é vantajoso, isto é, se ele melhora o melhor custo que já conhecíamos para chegar em algum vértice. De começo assumimos o custo infinito para chegar em todos.
Visualização
Implementação
#include <bits/stdc++.h>
using namespace std;
typedef long long ll;
const int N = 100005;
const ll oo = 1e18;
ll d[N]; // vetor onde guardamos as distancias
int n; // numeros de vertices
// lista de adjacencias guarda
// pair <vertice para onde a aresta vai, peso da aresta>
vector<pair<int, ll>> g[N];
void dijkstra(int start){
// inicialmente a distancia do vertice
// start para todo os outros é infinita
for(int u = 1; u <= n; u++)
d[u] = oo;
// fila de prioridade de pair<ll, int>, mas que o
// menor pair fica no topo da fila
// guardamos um pair <distancia ate o vertice, vertice>
// assim o topo da fila sempre é o vertice com menor distancia
priority_queue<pair<ll, int>, vector<pair<ll, int>>,
greater<pair<ll, int>> > pq;
d[start] = 0;
pq.emplace(d[start], start);
ll dt, w;
int u, v;
while(!pq.empty()){
tie(dt, u) = pq.top(); pq.pop();
if(dt > d[u]) continue;
for(auto edge : g[u]){
tie(v, w) = edge;
// se a distancia ate o u somado com o peso
// da aresta é menor do que a distancia ate o v que
// tinhamos antes, melhoramos a distancia ate o v
if(d[v] > d[u] + w){
d[v] = d[u] + w;
pq.emplace(d[v], v);
}
}
}
}
int main(){
// lê o input, qnt de vertices, arestas
// e vertice inicial(start)
dijkstra(start);
for(int u = 1; u <= n; u++){
printf("Distancia de %d para %d: %lld\n", start, u, d[u]);
}
}
Assim como no BFS, podemos facilmente adicionar um vetor indicando os predecessores de cada vértice, dessa forma podemos obter não só a informação dos custos, mas também a sequência de vértices que a origina.